Reflorestamento de mangue

Reflorestamento é a ação natural ou humana de plantar e cuidar de arvores e outras plantas necessárias para a preservação e conservação de ecossistemas que foram desmatados

A plantação de árvores na atualidade acontece muito através de iniciativas de grupos ambientais que lutam para recuperar seus espaços naturais. Para que esse processo seja bem-sucedido é necessário estudar o solo e o tipo de vegetação que a ele se adeque.

No caso específico tratado nesse artigo estamos nos referindo a uma APP (Área de Preservação Permanente), cuja função é de preservar locais frágeis como beiras de rios, topos de morros e encostas, que não podem ser desmatados para não causar erosões e deslizamentos, além de proteger nascentes, fauna, flora e biodiversidade, entre outros.

O Rio Cocó fica no estado do Ceará nascendo na Serra da Aratanha (Pacatuba/CE) e vindo até Sabiaguaba(Fortaleza/CE), onde tem seu mágico encontro com o mar.

A área de reflorestamento da qual iremos trata fica na Foz do Rio (boca de barra) onde a vegetação nativa dominante é o manguezal. Lugar esse onde a 16 vem-se realizando os trabalhos da ONG Museu Natural do Mangue.

Partindo de uma análise da área no entorno do EcoMuseu, a partir de 2007, identificou se uma área de 1,42 hectares com remanescentes de vegetação nativa1. Vale ressaltar que 4,6% dessa área já é fruto do reflorestamento realizado pelo EcoMuseu desde 2001.

Hoje se verificou em campo uma área reflorestada de aproximadamente 0,14 hectares sendo esta reflorestada por projetos desenvolvidos pelo EcoMuseu. Isso representa um acréscimo de aproximadamente 9% da área total existente, no trecho analisado, com vegetação nativa. Percebeu-se também um acréscimo de 1,33 hectares de recuperação natural do mangue em áreas assoreadas no leito do rio Cocó. Sendo que 20% desta área encontra-se em estágio inicial de recuperação e 80% em estágio mais avançado de recuperação. Isso representa um acréscimo de aproximadamente 94% de área vegetada no leito do rio Cocó no trecho analisado.

Conclui-se que as ações do EcoMuseu proporcionaram a recomposição de 1,46 hectares de mangue em diferentes níveis. Isso representa um acréscimo de mais de 100% em relação à área inicial. A análise feita através do sensoriamento remoto mostra que grande parte dessa recuperação se deu nos últimos seis anos.

Diante de todo o exposto aproveitamos o momento para convidar a todos os amigos e colabores a virem juntar-se a nós nessa missão que é de todos. Cuidar do hoje para deixar um futuro possível...vamos a tal sustentabilidade.